aajogo -Entidades sindicais bancárias brasileiras divulgaram nota contrária à entrega da Caixa Econômica Fed

Entidades bancáriasaajogo - se posicionam contra entrega da Caixa

Entidades sindicais aajogo -bancárias brasileiras divulgaram nota contrária à entrega da Caixa Econômica Federal ao centrão na reforma ministerial do governo federal. A nota foi assinada pela Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal), pela Contraf-CUT (Confederação Nacional do Trabalhadores do Ramo Financeiro da CUT) e pelas Apcefs (Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal).

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De acordo com essas entidades sindicais, o fato de a Caixa ter se tornado objeto de desejo do centrão na reforma ministerial é um indício de preocupação. As organizações lembram que nos últimos anos a Caixa passou por tentativas de privatização, episódios de assédio moral e sexual, denúncias de prejuízos financeiros, que afetaram o banco e a população mais vulnerável.

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As entidades pedem que o governo federal não permita que a Caixa seja usada como moeda de troca com grupos que sempre atuaram em sentido contrário, que enxergam no banco uma oportunidade de reforçar seu campo de influência, interferir nas principais políticas públicas e fazer negócios.

“Defendemos e cobramos uma gestão humanizada, que respeite os direitos de seus trabalhadores e trabalhadoras, para que o banco possa exercer verdadeiramente o papel social imprescindível para a reconstrução do país”, destacaram em trecho do manifesto 

As entidades sindicais também lembraram que, além da liberação de financiamentos por parte de governos estaduais, a Caixa é responsável pelo pagamento dos benefícios sociais, como o Bolsa Família, que distribui cerca de R$ 74 bilhões a 21 milhões de famílias de baixa renda. Por fim, as entidades sindicais bancárias disseram que “se posicionam contra a entrega da Caixa como promoção de interesses pessoais e de seus aliados”.

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Em um resgate histórico, as entidades lembram que, em seus 162 anos de história, o banco público ajudou milhões de pessoas em diversas situações, que vão desde a compra da casa própria ao repasse de benefícios necessários para a saída do mapa da fome. A Caixa é atualmente o maior banco público da América Latina com protagonismo social e políticas públicas para a população mais carente.

Fonte: BdF Distrito Federal

Edição: Flávia Quirino


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