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Exposição em Belo today 777 game -Horizonte narra luta e resistência

Dialogar com o passado,çãoemBeloHorizontenarralutaeresistêtoday 777 game - o futuro e o presente é um dos objetivos da exposição “Rios de recordações: (en)cantos das lavadeiras de Almenara”, aberta à visitação no Memorial Vale, em Belo Horizonte, até o dia 31 deste mês. Na mostra, imagens, vídeos, instalações, gravuras e xilogravuras contam a história de diversas mulheres que, a partir de um trabalho manual, realizavam a lavagem de roupas nas águas do Rio Jequitinhonha.

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A exposição é um trabalho da artista e pesquisadora Jéssica Marroques, que resgatou, a partir de sua dissertação de mestrado, representações iconográficas que refletem as lavadeiras. Com isso, vários aspectos foram levados em conta na hora da construção do material artístico, das cores de roupas que elas utilizavam aos orixás e santas que regiam os seus trabalhos.

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A proposta de Jéssica é também popularizar uma história que, segundo ela, por muitas vezes é contada em lugares de difícil acesso, como a própria universidade. Para ela, a exposição é uma forma de traduzir seu trabalho e suas memórias, como uma pessoa que cresceu ouvindo e vivenciando, de perto, a atuação das lavadeiras.

A importância da memória

Além de apresentar o trabalho exercido por elas, a mostra também projeta a importância do Coral das Lavadeiras de Almenara, que surgiu há 32 anos a partir de momentos de escape diante da rotina exaustiva debaixo do sol a qual elas estavam submetidas.

“É um trabalho muito violento com o próprio corpo. Muitas mulheres ficam com lesões, principalmente na mão, na coluna, por conta da posição de trabalho que é bem desconfortável. E aí o canto vem como uma forma de aliviar esse trabalho e de brincar, soltando os versinhos ali no meio das prosas”, conta Jéssica, que viu no coral uma de suas inspirações para pesquisar o trabalho das lavadeiras.

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Hoje, organizado e com quatro álbuns gravados, o coral remonta um histórico de luta e resistência feito por essas mulheres, que, já na década de 1990, reivindicavam por uma lavanderia coletiva na cidade. Atualmente, Almenara conta com duas lavanderias comunitárias, o que, para Jéssica, representa um grande avanço trabalhista.

Retomar toda essa trajetória, segundo a artista, é o grande objetivo da exposição. “É como se fosse uma relação de persistência da memória, de como que a gente consegue deixar essas memórias vivas no presente para que elas resistam no futuro”, explica a pesquisadora.

Fonte: BdF Minas Gerais

Edição: Larissa Costa


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